domingo, 25 de julho de 2010

Fábula do Porco Espinho




Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos e assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor.
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados.

Então, precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que a relação com um semelhante muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram!

Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.

domingo, 11 de julho de 2010

Apaixone-se por si mesmo

Sente-se sob uma árvore, se esqueça do mundo e se entregue ao amor por si mesmo pela primeira vez.

A busca espiritual é de fato a busca do amor do seu próprio eu. O mundo é uma viagem para encontrar o amor dos outros, mas a espiritualidade é uma viagem para encontrar o amor por si próprio.

A espiritualidade é uma busca egoísta, uma tentativa de encontrar o significado do eu,
do prazer consigo mesmo. Quando essa descoberta começa a acontecer, espere um pouco, procure um pouco - sinta sua singularidade e o prazer de sua própria existência. "O que eu poderia ter feito se não tivesse nascido? Como eu poderia ter me queixado e para quem, se não estivesse aqui?"

Você está nesta existência! Mesmo este fato, mesmo esta consciência, a percepção de que "eu sou", mesmo a possibilidade de chegar perto do êxtase - regozije-se um pouco com tudo isso.
Permita que o sabor de tudo isso penetre em cada um de seus poros e que você seja arrastado pela emoção de tudo isso.

Se você tiver vontade, dance, ria ou cante. Lembre-se de que você deve continuar sendo o centro de tudo isso:
deixe que a fonte da felicidade flua de você.

Osho, em "Uma Farmácia para a Alma"